quinta-feira, 17 de março de 2011

O Código de Ética e o Profissional


                                                   "Mas será verdade, por acaso, que existe alguma ética no mundo 
                                                     que possa impor normas de conteúdo idênticas às relações 
                                                     eróticas, comerciais, familiares e profissionais, à relação com a
                                                     esposa, com o merceeiro, o filho, o concorrente, o amigo ou
                                                     o acusado? ". Max Weber, El político y el científico, 1969.


 Estava pensando nessa “coisa” chamada Código de Ética...
Sei de um Código de Ética, o primeiro da categoria de Médicos, elaborado por Hamurábi, rei da Babilônia, no século XVIII a.C., mas não tenho informação de qual teria sido o primeiro a ser criado na História da Humanidade. Talvez isso não importe muito para alguns, mas considero importante saber a origem das coisas, das pessoas etc.
Para os filósofos da antiguidade, o estudo da ética fazia parte do cotidiano, era um campo vasto a ser explorado e, muito do que se conhece hoje vem desse período.
A palavra CÓDIGO significa, de acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa – Pasquale, uma coleção de regras ou de preceitos sobre qualquer matéria.
Já a palavra ÉTICA tem uma vastidão de significados. Portanto, reduzamos. Ética é a parte da Filosofia que estuda os valores morais e princípios ideais de conduta humana. (Dicionário da Língua Portuguesa – Pasquale).
Isto posto, chegamos ao conceito de Código de Ética Profissional: é o conjunto de princípios morais, regras fundamentais que devem ser respeitadas e postas em prática no exercício de determinada profissão.
Atualmente quase toda classe profissional possui um Código de Ética para reger as relações entre profissionais e entre eles e seus públicos ou clientes. Em muitos casos os profissionais só fizeram contato com o Código de sua profissão quando tiveram que pagar uma máteria obrigatória na Faculdade. Caso a matéria tenha sido optativa, boa parte não fez esse primeiro contato ainda nos bancos acadêmicos. Fazer contato visual e intelectual com seu C.d.E., explorá-lo, receber as concepções de Mestres e colegas constitui um auto-desenvolver ético-profissional.
No dia-a-dia e com o passar do tempo pouquíssimos fazem uso do básico de seu C.d.E.
A maioria deles, senão a totalidade, está baseada na moralidade substituída pela competitividade cruel do mercado. Não estou dizendo que a competitividade justifica o distanciamento dos profissionais da moral, da ética e do profissionalismo, mas que menos profissionais éticos e morais estão sendo postos no mercado de trabalho. E que, quem não se adequa paga o preço com o desemprego.
É claro que existem excessões, felizmente.
Estarei disponibilizando o máximo possível de Códigos Profissionais existentes na área da Comunicação Social.
Espero estar contribuindo com a divulgação desses Códigos, bem como com o acesso a eles. Facilitando o conhecimento e, quisá, a prática dessas normas de conduta tão valiosas.  

Código de Ética dos Profissionais de Relações Públicas - Fonte: Sindicato dos Prof. de RRPP- sinprorp

Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros - Fonte: Federação Nacional de Jornalistas -Fenaj

Código de Ética dos Radialistas -  Fonte: Buenoecostanze advogados

Código de Ética dos Profissionais da Propaganda - Fonte: Buenoecostanze advogados

Código de Ética dos Profissionais de Marketing - Fonte: Conselho Federal de Marketing- CFMKT

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